sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mostra "COMUM" 2008 - Museu da Imagem e do Som "MIS" - Campinas



Meu Pé de Bergamotas

A individualidade e a estagnação do personagem junto ao restante da obra sugere uma vida que passa enquanto se aguarda por alguma coisa que ponha fim à letargia. Um estímulo externo. Um cenário onde é possível definir a passagem do tempo através do cair das folhas, representadas através de fotografias soltas ao chão. Estas fotos retratam a memória de familiares e amigos. Nestas fotografias não estão contidas apenas imagens, mas os valores de uma época – valores de família, de comportamento e de uma sociedade. Cada foto foi escolhida considerando-se a espontaneidade dos retratados, sua naturalidade. Não há poses forçadas ou artificiais. Foram captados momentos puros de alegria, de amizade, de contentamento. As “folhas" que se encontram no chão, não estão associadas à morte ou perda, mas a momentos registrados como uma referência a situações que foram vividas, tudo que aconteceu no passado é fato consumado. As experiências jamais se perdem, apenas se modificam, podemos aprender com o passado, porém, enquanto mantemos a imagem como a de um “personagem” em nossas vidas, permanecendo ali, estagnado, criamos uma ilusão de vida, uma existência quase que artificial.


TRabalho de Conclusão de Curso Artes Visuais - Denis Baptistella

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Mostra Roberto Carlos "50 Anos de Música" na OCA em São Paulo















Pena que seja um pouco tarde para divulgar aqui, mas só fiquei sabendo por acaso quando estive domingo passado no Parque Ibirapuera, e vi uma exposição na OCA que vai até o próximo dia 8 de maio.

ÓTIMA montagem e um grande acervo, vale muito a pena visitar, mesmo para aqueles que já estão enjoados de assistir os especiais de "Final de Ano" da Globo.



Mostra Roberto Carlos - 50 Anos de Música, contando desde a assinatura de seu primeiro contrato profissional, em 1959, até os dias de hoje. A curadoria é de Marcello Dantas.
Em diversas áreas temáticas, é apresentado os mais marcantes acontecimentos da vida do Rei.
Também foi reunida toda a discografia de Roberto, com discos gravados em diversas línguas, totalizando quase 1000 músicas. Algumas delas estarão disponíveis em um karaoke.



Alguns carros de Roberto como um Calhambeque, um Cadillac e uma Mercedes-Benz 1978.

Denis Baptistella

terça-feira, 27 de abril de 2010

domingo, 16 de agosto de 2009

TRILHA DE SONHO – AS AVENTURAS E DESVENTURAS DE UM ARTISTA POPULAR

Antes de fazer 10 anos de idade ele já era dono de um cinema.
O povo dizia que seu avô era lobisomem.
Esse sujeito foi jornalista, depois fotógrafo, cineasta, artista plástico.
Aí resolveu ser cantor.
Ele é romântico.
Ele é artista.
Ele virou livro!
Alan Duarte é um artista itatibense com mais de 30 anos de carreira que já foi jornalista, fotógrafo, é cantor, compositor, escreve poesias, é artista plástico. Tem um cineclube no quintal e passa filmes gratuitamente para a comunidade. Desenvolve um projeto de cinema junto com a Prefeitura, “O Cinema Vai Até Você” e é oficineiro, dando palestras sobre cinema.
Comprando este livro, além de ajudar os projetos culturais do Alan, o leitor auxiliará a Creche Infantil “Nosso Lar”, no bairro da “Olaria do Belgine”.
Na instituição, a criançada recebe alimentação adequada e é ensinada a valorizar o alimento. Recebe orientações sobre higiene; brinca com jogos educativos apropriados; aprende a importância de se adquirir bons valores e discernimento, ética, moral, tendo como exemplo maior a vida e as lições do Cristo, através da evangelização. São feitas reuniões mensais com os pais para orientá-los e auxiliá-los, porque não adianta as crianças serem bem tratadas na creche e voltarem para lares que apresentam problemas graves. O atendimento é total.

Sobre a escritora:
Ana Lucas/Ana Lúcia Polessi é fã de Star Wars, curte Beatles, e grava todos os desenhos do Bob Esponja. É formada em Letras pela USF e teve como mestres de pintura e desenho o saudoso Matateu, a Marli Nani e a Dayse Sawabe.
Adora o Luiz Fernando Veríssimo e o Millôr e se só pudesse levar um deles para uma ilha deserta, certamente preferia não fazer desfeita e levaria o Hugh Jackman só para não magoá-los.

Para auxiliar os projetos culturais do Alan, compre o livro no Cineclube José Cesarini, Rua Benedito Franco de Godoy, 81 - Jardim Cel. Peroba - Itatiba - SP - cep 13250-000 - fone 11-4487-1921

Para ajudar a Creche Nosso Lar, compre o livro na loja Mult System - Rua Campos Salles, 508 - Centro - Cep 13250-360 - fone 11-4538-3209

E também a Associação dos Escritores, Poetas, Pintores e Trovadores de Itatiba - AEPTI, à Rua José Gabriel nº 92 -Centro - Itatiba - SP - 13250-000 - email: http://br.mc656.mail.yahoo.com/mc/compose?to=neide.nallin@gmail.com



terça-feira, 30 de junho de 2009

A luz dos grandes mestres

Vale a pena procurar o documentário “A Luz Holandesa” (Hollands licht – Dutch Light), produzido em 2003, com direção de Pieter-Rim de Kroon. O filme tem um ritmo lento e às vezes chega a ser um pouco cansativo na sua investigação, mas sua proposta é bastante interessante. Parte da premissa de que a luz que se vê nas pinturas holandesas do século XVII era única e conferia a essas obras uma beleza incomparável. Essa luz não era encontrada em nenhuma outra parte do planeta, devido principalmente às condições topográficas daquele país.
A Holanda possuía grandes áreas alagadas que provocavam uma refração da luz singular. Com o aterramento de algumas regiões, para a construção de diques, essa característica teria desaparecido e com ela a luz que inspirava os artistas. (Manet, séculos depois, teria ido à Holanda em busca dessa luz lendária).
O fotógrafo alemão Joseph Beuys, na década de 1950 formulou a teoria da existência dessa luz mítica modificada pela intervenção humana na natureza. Cientistas e artistas plásticos debatem a questão, através da observação das obras produzidas no passado e da realização de experimentos que procuram recriar alguns dos aspectos físicos que podem ter influenciado o olhar dos grandes mestres holandeses.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Porão do Vincent

Ana Lucia Polessi
Óleo s/ tela, arame enfarpado e massa corrida.
Denis Baptistella


Arte prá quê?


Para despertar.

Viver.

Para dar forma às angústias.

E encontrar respostas.



A arte é esperança.


É a única arma que restou contra a desumanização no mundo.





Criamos este espaço para expor nossas obras, mas também para disponibilizar informações sobre artes visuais e links que poderão ajudar quem faz ou gosta de artes visuais.
Sugestões são bem-vindas, assim como as críticas construtivas.



Este site é uma homenagem a Vincent Van Gogh.
Todo artista passa um tempo no céu e outro no inferno. Vincent, aparentemente, residia na fronteira.
Viveu intensamente suas emoções. Caoticamente.
Sua loucura se diluía nas tintas e fazia estremecer a gente tão normal de sua época.